segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Metabolismo

Vida Saudável
Dicas relacionadas à nutrição para a sua saúde

Entenda como funciona seu metabolismo e emagreça
por Jocelem Salgado
Boa parte das pessoas que luta contra os ponteiros da balança já culpou, ao menos uma vez, o metabolismo 'lento demais' pela dificuldade de emagrecer. De fato, algumas pessoas queimam calorias em um ritmo mais rápido do que outras. Saiba porque isso acontece e aprenda como é possível acelerar o metabolismo, eliminando mais calorias e mantendo a boa forma.
O que é metabolismo?
Metabolismo é o conjunto de transformações que os nutrientes e outras substâncias químicas sofrem no interior do nosso corpo. Isso produz energia suficiente para mantê-lo funcionando. Para que as pessoas mais leigas possam entender esse conceito, podemos dizer numa linguagem mais clara e objetiva que metabolismo é a taxa com que o corpo queima calorias para se manter vivo. O metabolismo divide-se em anabolismo (conjunto de reações que produzem compostos e substâncias a partir de componentes menores) e catabolismo (conjunto de reações que degradam as substâncias em componentes menores).
Do total de energia gasto por uma pessoa em um dia, entre 60% e 70% são usados apenas nas funções vitais, como respirar, bater o coração, manter a temperatura corporal, etc. É o chamado metabolismo basal. Cerca de 10% a 12% do consumo de energia total são utilizados no gasto termogênico dos alimentos. Ou seja, a cota que o corpo precisa para processar o que se come, da mastigação até a absorção pelo organismo.
O metabolismo é influenciado por inúmeros fatores, tais como genética, idade, peso, altura, sexo, temperatura ambiente, dieta e prática de exercícios. Dessa forma, existem pessoas que dependendo desses fatores, gastarão mais ou menos energia do que outras. É por isso que existem pessoas magras, que comem de tudo e não engordam de jeito nenhum, enquanto outros lutam para perder alguns quilos a mais.
Fatores que afetam o metabolismo
Cerca de 80% da taxa metabólica é determinada geneticamente, enquanto os outros 20% dependem de outros fatores que listamos a seguir. Você não pode mudar a genética, mas pode acelerar o seu metabolismo, observando esses fatores:
1º) Tecido muscular - Quanto mais músculos você tem, maior e mais veloz é o gasto calórico, independente do seu nível de atividade, da sua idade, etc. Os músculos são tecido vivo e estão lá para trabalhar para você, queimando calorias 24hs por dia.

2º) Alimentação - O excesso de açúcar, especialmente após a refeição, deve ser evitado, uma vez que a digestão de proteínas e gorduras fica prejudicada. O açúcar é digerido mais rapidamente, retardando a digestão de outros alimentos e enganando o cérebro, que sinaliza com mais fome em pouco tempo. Isso também vale para as farinhas de trigo brancas (refinadas) utilizadas no preparo de pães, bolos e massas. Os alimentos gordurosos também devem ser controlados, mas é importante não reduzi-los em demasia, uma vez que a deficiência desse nutriente diminui a produção de certos hormônios, levando à diminuição do metabolismo. Utilize em suas refeições gorduras que fazem bem para a saúde provenientes de nozes, castanhas e azeite de oliva.

3º) Frequência das refeições - O tempo entre uma refeição e outra é muito importante. Quanto maior o tempo, mais lento é o seu metabolismo, pois ele diminui para poupar energia. Quando pulamos refeições, ficando muito tempo sem comer, o corpo procura obter a energia que precisa consumindo o seu próprio tecido muscular (catabolismo).

4º) Atividade física - Praticar atividade física, combinando exercício aeróbico e ginástica localizada ou musculação acelera o metabolismo. Além disso, o exercício regular ajuda a transformar glicose e gordura em energia, sem a necessidade de produzir o hormônio insulina, que ajuda a engordar. É importante que a atividade física seja regular, para que haja uma ação metabólica contínua, e que a alimentação seja adequada ao gasto calórico.

5º) Água -A maioria das funções do corpo acontecem na presença de água. O líquido é fundamental para transportar hormônios, vitaminas e minerais, além de facilitar o trânsito intestinal e a eliminação de toxinas. A falta de água desacelera o metabolismo. Por isso, beba pelo menos 8-10 copos por dia.

6º) Sexo - O metabolismo masculino é mais acelerado do que o feminino, pois os homens apresentam proporção maior de massa muscular e menor de gordura do que as mulheres. Por isso é importante que as mulheres não deixem de praticar uma atividade física, que ajude no desenvolvimento de massa muscular.

7º) Idade - A partir dos 30 anos o metabolismo começa a ficar mais lento, contudo pesquisas indicam que isso ocorre pelo fato das pessoas tornarem-se mais sedentárias, o que acarreta uma perda gradual de massa muscular. Por isso, é importante que haja um controle alimentar e prática regular de atividade física.

8º) Temperatura ambiente - Em dias mais frios, o corpo consome mais energia para se manter aquecido.
Acelere o seu metabolismo
Para acelerar o metabolismo é importante fracionar as refeições 5-6 vezes ao dia (o organismo terá de trabalhar mais vezes para processar um maior número de refeições), comer devagar, mastigando bem os alimentos e reduzir o consumo de alimentos gordurosos e ricos em açúcar e farinhas refinadas. Alimentos ricos em fibras (grãos integrais, legumes, frutas e verduras) levam mais tempo para serem digeridos e por isso aceleram o metabolismo. A prática de exercícios físicos, principalmente os aeróbicos (caminhada, natação, ciclismo, esteira, bicicleta, ajuda muito. A taxa metabólica aumenta 25% durante 12 a 15 horas após os exercícios aeróbicos intensos.

Não pular refeições e evitar dietas rígidas também ajuda a acelerar o metabolismo. Quando se faz uma dieta para emagrecer, o metabolismo basal fica com um gasto calórico menor como uma forma de defesa (reserva), e quanto menor a ingestão calórica diária, menor será o metabolismo, pois o organismo vai interpretar essa situação como uma ameaça. A depressão do metabolismo basal com dietas sem orientação e/ou acompanhadas com inibidores de apetite leva o organismo a reagir com mecanismos de preservação de calorias e a consequência é a dificuldade de se perder gordura corporal, além do risco de desenvolvimento de cálculos na vesícula. Por isso, a dieta deve ser equilibrada do ponto de vista nutricional e as calorias oferecidas devem ser compatíveis com a necessidade individual de cada pessoa, caso contrário o programa de emagrecimento será um verdadeiro fracasso. O ideal é fazer de cinco a seis pequenas refeições diárias e reduzir a ingestão calórica, calculando uma perda de peso de até 500g por semana, de forma segura e com bons resultados a longo prazo.

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Reflexoterapia

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Reflexoterapia – Como os pés refletem o corpo

11 ago
Os pés refletem por inteiro nosso estado de saúde. Dotados de tecido, 26 ossos, 100 ligamentos, 20 músculos e uma intricada rede de nervos e vasos sanguíneos, os pés podem nos fornecer abundante informação sobre nossa saúde física, metal e emocional.
Do mesmo modo, a forma como tratamos nossos pés influencia não apenas o seu próprio desempenho como o funcionamento geral do corpo e da mente.
Trabalhando nos pontos reflexos dos pés, através da reflexoterapia é estimulado, por intermédio dos canais nervosos, qualquer órgão, função ou parte do corpo que esteja tensa, congestionada ou comprometida. Se eliminarmos a tensão reduzimos a dor e estimulamos o corpo a curar-se por si mesmo.
A pressão, aplicada nos pontos reflexos sensíveis dos pés, constitui um estímulo, que funciona como agente ou fator capaz de suscitar uma reação nos tecidos e induzir uma reação fisiológica.
O estímulo, por contato ou pressão, desencadeia um impulso eletroquímico que altera os processos nervosos, transmitindo uma mensagem por meio das fibras nervosas. Os impulsos nervosos podem viajar a uma velocidade média de 435 km por hora. Pode-se dizer que o nosso corpo é, basicamente, uma usina eletroquímica em funcionamento dia e noite.
Pontos reflexos também são encontrados em outras extremidades do corpo: por exemplo, mãos e orelha. No entanto, a sensibilidade dos pés (que contém mais de sete mil terminais nervosos) e seu tamanho tornam-nos a área ideal para o trabalho da reflexoterapia.

domingo, 7 de setembro de 2014

Neuróbica: Atividade Cerebral

Você passou parte da vida ouvindo que atividade física é fundamental para a saúde, certo? Provavelmente nunca ocorreu à maioria de nós que o cérebro igualmente precisa de malhação e, quanto mais envelhecemos, maior atenção deve ser dada às nossas conexões nervosas para ativá-las constantemente e mantê-las azeitadas, funcionando bem e melhorando nossas respostas mentais. Ou seja, muda a localização, mas o mecanismo da chamada "neuróbica", que atua no sistema nervoso central, é o mesmo da aeróbica que bota o corpo em movimento. "Esse termo é usado quando usamos os cinco sentidos por meio de atividades não rotineiras. Este exercício tem o objetivo de manter um nível constante de capacidade mental mesmo com o passar dos anos", explica a psicóloga Paula Teixeira Fernandes, doutora em Neurociências pelo departamento de Neurologia da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Remédios Naturais par a Tiereóide

Dicas e remédios naturais para problemas na tiroide

Dicas-e-remedios-naturais-para-problemas-na-tiroide-1.jpg iStockphoto/Thinkstock
Com as dicas e remédios naturais para problemas na tiroide é possível tratar essa condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Esta glândula, que possui a forma de borboleta e é localizada na base da garganta, controla o funcionamento do metabolismo. Afeta a função dos órgãos, quanta energia é usada pelo seu corpo, e até a temperatura do organismo. A disfunção nesta glândula é conhecida como hipotiroidismo, sendo caracterizada pela produção insuficiente de hormonas tiroideias. Mesmo sendo muito comum, é desafiante quando se trata de ser diagnosticada corretamente, onde pelos sintomas, pode ser facilmente confundida com outras enfermidades. Logo, é de suma importância buscar uma segunda opinião quando diagnosticada; ou quando apesar dos sintomas, a condição não é identificada pelo médico.

Sintomas mais comuns do hipotiroidismo

  • Fadiga
  • Ganho de peso inexplicável
  • Cabelos e pele ressecados
  • Tosse ou constipação crônicas
  • Olhos e face inchados
  • Rouquidão
  • Erupções na pele com prurido, ou reações alérgicas
  • Arritmia
  • Problemas com a digestão
  • Baixo desejo sexual
  • Falta de concentração
  • Dor nos músculos e articulações
  • Período menstrual irregular

Tratamentos naturais

Dicas-e-remedios-naturais-para-problemas-na-tiroide-2.jpg iStockphoto/Thinkstock
Uma excelente maneira de tratar esta condição em casa é massagear a tireoide todos os dias. Faça de 3 a 5 minutos, para estimular a produção de hormônios, mantendo o equilíbrio de suas funções. Para isso, basta acariciar a base da garganta e ao longo da traqueia.
Poderá recorrer a Erva Guggul, ou a alga marinha da variedade Fucus Vesiculosus. Ambas podem ser encontradas em loja de produtos naturais em forma de extrato, chá ou tinturas.
Durante o tratamento para o hipotiroidismo é de fundamental importância aumentar o consumo de ácidos graxos Ômega 3, presente em peixes, nozes e sementes de linhaça. Especialistas também recomendam a ingestão regular de iodo, onde as melhores fontes são o óleo de cevada e o coco. Ainda em termos de alimentação, os antioxidantes são de grande importância para equilibrar o funcionamento da glândula. Todos os dias, há que consumir uma porção generosa de frutos vermelhos, como o morango, além de incluir pimentões e tomates nas refeições principais.
Para reduzir o funcionamento da tireoide, a recomendação é incrementar a ingestão de crucíferos, como a couve-flor e a couve de bruxelas, couve, feijão e soja. Há que manter-se longe do excesso de cafeína, álcool, açúcar e adoçantes artificiais. Além disso, deve-se praticar exercícios físicos, mesmo que apenas 30 minutos por dia. Para saber se está no “caminho certo” busque monitorar os níveis de hormônio a cada 6 semanas. É certo que este problema afeta muito mais as mulheres, mas os homens também devem estar atentos...
Quando esta disfunção não é tratada, os efeitos secundários podem resultar em hipertensão, enfisema, depressão, enxaqueca ou diabetes.